11/01/2015. Saímos eu e Dezinha de Itaboraí no meio da
madrugada para nos juntar a Laésio e a galera do Adrenalina no Rio de Janeiro
com destino a Comendador Levy Gasparian para um rafting de 20km no Rio
Paraibuna.
No caminho, porém, paramos em um clube em Três Rios, onde
fica a sede da Tuareg, empresa que executa o rafting. Lá, deixamos a van para
partir apenas com a roupa do corpo e o material de segurança em um ônibus para
uma viagem de pouco mais de meia hora.
O trajeto do ônibus passa por dentro de uma propriedade particular onde o dono, pontual, permite o acesso apenas até as 11 da manhã. Por sorte, chegamos lá faltando um minuto, vendo até o cara que iria fechar a porteira. Mas, já no local, o instrutor deu início a uma pequena palestra explicando a modalidade, seus procedimentos, comandos e cuidados básicos.
Com muita informação para digerir em pouco tempo, fomos para
o rio cheios de dúvidas. Mas com muita disposição.
Fomos divididos em vários botes. No meu, ficamos em 8,
incluindo o instrutor e a Dezinha, que ficaram na popa, enquanto eu fiquei na
proa direita, sendo informado de que seria responsável por conduzir o ritmo da
embarcação.
O início do trajeto é bem tranquilo. Parece um poço. O
instrutor o usa para testar os comandos, além de liberar para dar
um mergulho (ato que se repete por várias vezes. Hora por vontade do instrutor,
hora pela nossa de tanto encher o saco pra pular na água).
A adrenalina começa a aparecer já na primeira descida:
Em seguida, é feita uma simulação de capotagem para nos
preparar para o caso de uma possível virada real, que felizmente não aconteceu
(embora algumas pessoas realmente tenham caído no rio ao longo do percurso,
incluindo a Dezinha, que alega ter sido derrubada):
Daí em diante, é uma série de quedas d'água. Algumas
tranquilas, outras já mais complicadas.
Em uma parte, chamada "surf na onda", os
instrutores remam contra a correnteza de modo que o bote fica preso em um poço,
enchendo d'água e sem sair do lugar. Momento que fez a alegria de todos devido
à piscina formada no interior do bote (não há risco de afundamento devido a
existência de locais para vazão de água). Ainda mais porque já começávamos a
perceber o erro em não termos passado protetor solar nas pernas.
No caminho, histórias e estórias dos instrutores que se
revezavam em nosso bote e vários nativos e turistas sendo avistados se banhando
e tentando pescar dourados, muito comuns na região. Somam-se a isso as
paisagens maravilhosas e a nossa empolgação por estarmos ali.
Ao todo, são mais de 3 horas de atividade. Dá pra cansar o braço, e bastante. Só não deu pra diminuir a empolgação.
Próximo ao fim, parada na Pedra do Pulo, já em Minas Gerais (o Rio Paraibuna divide os 2 estados), para se refrescar.
Barco atracado, o ônibus já nos esperava para retornar ao clube, encher a pança e retornar para casa.