Setembro deste ano. Saímos de Itapoá, eu e Débora, na casa que ela tinha por
lá, e partimos rumo ao município de São Francisco do Sul, popularmente
conhecido como "São Chico". Nossa missão seria explorar as cachoeiras
e ilhas do local. Mas tivemos que nos contentar apenas com a primeira parte (o
que já fez todo o dia valer, e muito, a pena).
Após chegarmos à cidade, fomos procurar a Vila da Glória, distrito que abriga grande parte dessas belezas. E, após nos perdermos por um breve período, conseguimos encontrar a bem escondida rua que iniciava o acesso ao local a partir da BR. E por lá seguimos sem avistar quase ninguém pelo caminho, o que, as vezes, nos fazia pensar se estaríamos mesmo na direção certa. Mas estávamos!
Decidimos, primeiro, rumar a área das cachoeiras. E seguimos, após pedir várias
informações, por uma estrada de chão que nos levaria à trilha do Poço de Casarão, onde abandonamos o Pequeno (nosso carro) e iniciamos a caminhada.
Já no início, Débora me pedia para voltar, dizendo que estava com medo de avançar mata a dentro. Mas eu fui insistindo. Afinal, não poderia ter ido ali para observar as árvores por cima e simplesmente ir embora... Logo, descemos a trilha e, em cerca de 20 minutos, já estávamos no riacho.
De lá ao
poço foram menos de 10 minutos rio acima. E a recompensa foi nadar em meio aos
peixes e camarões desta maravilha:
O local parecia reservado a nós dois. 100% de tranquilidade. O som ambiente ficava a cargo da cascata. O poço é pequeno e o nível da água estava muito baixo. Como vocês podem ver, nem chegava ao meu joelho:
Pena que não deu para ficar muito tempo. Foi só eu me ambientar para a Dezinha,
já apavorada, fazer questão de ir embora. É só dar uma olhada na posição em que ela ficou até eu aceitar sair da água:
E, já com fome, fomos comer o genial
rodízio de frutos do mar do Hotel e Restaurante Jaci Zinho Batista. Era tanto prato que aparecia na mesa que
eu tive de perguntar à garçonete se alguém já conseguiu comer tudo (ela disse
que sim, mas eu sigo duvidando...).
Infelizmente, ao perguntarmos como poderíamos conhecer as ilhas locais, a dona
do restaurante, que também é pousada, nos disse que como era baixa temporada,
os barqueiros só faziam esse serviço pela manhã. O jeito foi fazer fotos dali
mesmo do trapiche...
Vale o aviso, também, de que a maioria das ilhas são propriedades particulares. Uma das poucas em que o acesso é permitido, e na qual pretendemos conhecer um dia, é esta maravilha abaixo:
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